sexta-feira, 26 de outubro de 2018

A edição desta sexta-feira (26) do jornal o Estado de São Paulo destacou a ação da Polícia Federal e da Justiça Eleitoral na Associação de Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG), como noticiado pelo ClickPB nesta quinta-feira (25). Desde ontem a Justiça Eleitoral tem feito ações em várias universidades do país para coibir propaganda eleitoral.
Em Campina Grande, foram recolhidos panfletos intitulados "Manifesto em Defesa da Democracia e da Universidade Pública" e outros materiais pró-Haddad. Além disso, de acordo com a universidade, cinco HDs de computadores foram levados pelos agentes da PF. O Estadão conversou com o professor do curso de psicologia da UFCG e diretor da ADUFCG, Tiago Iwasawa Neves. Ele afirmou que o manifesto apreendido defendia bandeiras do sindicato, como a universidade pública, gratuita e de qualidade, além da autonomia universitária, e não tinha conteúdo partidário. Ele classificou como "um ataque severo à liberdade" a ação da Polícia Federal."A gente considera essa ação mais um atentado às liberdades democráticas porque o mandado era para apreender material com cunho político-partidário, que fazia a defesa de uma candidatura, mas nosso manifesto não tinha esse cunho, não tinha nenhum material de campanha na nossa sede. A gente vê isso como uma tentativa de cerceamento. A gente se vê mais uma vez atacado de forma severa", afirmou o dirigente sindical, defendendo que o manifesto feito pela entidade é legítimo e não defende qualquer candidatura.
No final da tarde desta quinta-feira, a ADUFCG emitiu nota repudiando a ação da PF. O Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) também criticou as ações da polícia e do Ministério Público Eleitoral pelo País, em nota publicada em seu site.

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