NOTÍCIA : Secretário de Educação de João Pessoa descarta retorno às aulas em setembro e aguarda parecer técnico das autoridades sanitárias "Quanto a uma data prevista para o retorno, nós não podemos nem imaginar que setembro voltaremos, com certeza não", afirmou.

Apesar de João Pessoa ter prerrogativa para decidir sobre retorno das aulas presenciais, o secretário Municipal de Educação, Gilberto Cruz, descartou o retorno às aulas no mês de setembro e aguarda um parecer técnico das autoridades sanitárias. Nesta quinta-feira (20), ele participou de reunião com o Sindicato das escolas particulares e autoridades de saúde para debater sobre o tema. 

De acordo com Gilberto Cruz, foi instituída uma comissão para trabalhar os protocolos da possibilidade da volta às aulas junto com os órgãos sanitários, Conselho Municipal de Educação e representantes da sociedade civil. "Quanto a uma data prevista para o retorno, nós não podemos nem imaginar que setembro voltaremos, com certeza não. Vamos esperar para ver como será encaminhado pelas autoridades sanitárias. São eles que vão dar um parecer final sobre a possibilidade de discutir um calendário de aulas presenciais", frisou.

No momento informou que professores, Secretaria Municipal de Educação e Conselho Municipal de Educação não têm como determinar uma data prevista para voltar as aulas presenciais. "Continuaremos trabalhando remotamente com os seguimentos", afirmou ao conceder entrevista a Rádio 98 FM João Pessoa.

Já o presidente do Sindicato das escolas particulares do Estado, Odésio Medeiros, comentou que, a reunião focalizou no debate do comportamento do vírus e dos seus riscos para o retorno das aulas nesse momento. “Só deve abrir quando tudo estiver estabelecido, sem vírus, porque é uma temeridade abrir agora e por conta disso não tem previsão de retorno”, comentou ao Portal ,

Apesar de já ter dito em outras entrevistas ao portal que as unidades de ensino particulares já estavam prontas para atender o alunado, Odésio Medeiros frisou que está consciente do risco de contaminação. “Nós estamos conscientes de que só devemos abrir com segurança porque depois uma criança, funcionário e professor se contaminar vai ficar difícil”, afirmou, destacando que não há previsão de novas reuniões com as autoridades sanitárias para discutir a temática.