sábado, 7 de outubro de 2017

Seis anos após iniciar as obras, o Estado deverá inaugurar até o fim deste ano o Lote 1 do Canal Acauã-Araçagi, que possuí uma extensão de 122 quilômetros (Km) e pretende atender 38 municípios, beneficiando 600 mil habitantes.

Além do abastecimento nas casas, o projeto prevê irrigação para mais 15 mil hectares, desenvolvimento da agricultura familiar e empresarial, piscicultura, viabilizando assim uma melhor qualidade de vida, emprego e renda no meio rural. 

A execução das obras do canal está dividida em três lotes. O primeiro possui aproximadamente 46 km e vai beneficiar os municípios de Itatuba, Mogeiro, Itabaiana e São José dos Ramos. O segundo 49 km e o terceiro 34 km. Com a conclusão do primeiro trecho, o canal está apto a receber as águas do eixo leste do Rio São Francisco.

O Canal foi projetado para transportar uma vazão máxima de 10 metros cúbicos por segundo (m³/s) de água bruta, no seu primeiro trecho, que vai de Acauã até o rio Gurinhém. Nesse ponto, antes de cruzar o rio por meio de um sifão invertido, ele descarrega 3,5 m³/s, seguindo, a partir daí, com 6,5 m³/s. 

A derivação tem a finalidade de, a partir de certo ponto a ser determinado, abastecer um açude a ser construído no rio Gurinhém ou em um afluente da margem direita.

Desse ponto, vai até próximo ao cruzamento do rio Mamanguape, logo à jusante do barramento do Açude Araçagi; caracterizando-se então o Trecho II, e aí ele descarrega mais 4 m³/s antes de cruzar o rio (nesse caso também por meio de um sifão invertido). 

Esta derivação irá permitir abastecer o Açude Araçagi. Daí, transportando os 2,5 m³/s restantes, atravessa o rio Mamanguape e vai descarregá-los, ao final, num afluente da margem direita do rio Camaratuba, ficando então caracterizado o seu Trecho III, onde no final do traçado do referido projeto, deverá ser construído um segundo reservatório, num afluente do Rio Camaratuba ou nesse próprio rio.

“A obra do canal Acauã-Araçagi está com o Lote 1 concluído, estamos apenas nos retoques finais. Essa obra tem um significado importante para a Paraíba, pois permitirá que as águas do São Francisco, chegando através de Monteiro, passando em Boqueirão e depois chegando em Acauã, possam ser distribuídas pelo estado, irrigando pelo menos 16 mil hectares de terra naquela região, oferecendo segurança hídrica para todos os municípios que ele atravessa. É uma obra que mudará o perfil econômica de toda uma região”, comentou o secretário da Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, João Azevêdo.

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