quarta-feira, 4 de setembro de 2024



A pesquisa, elaborada pela consultoria internacional S2F Partners e que usou o mesmo método aplicado pela Organização das Nações Unidas, considerou alguns fatores. Entre eles estão a baixa adesão à reciclagem e o excesso de lixo que vai parar em aterros sanitários, além da existência de lixões – que já deveriam ter sido extintos no país.

Hoje, o Brasil pode ser considerado um mal gestor na questão dos resíduos, segundo especialistas, por conta da baixa taxa de reciclagem dos resíduos no país. ecDiante deste cenário, hoje o Brasil gasta cerca de R$ 90 bilhões de reais por ano com os custos indiretos do modelo atual de tratamento de resíduos, são as chamadas “externalidades”, que decorrem da baixa reciclagem.

De acordo com o estudo, se nada for feito para mudar o cenário, os gastos em 2050 com as externalidades custarão cerca de R$ 130 bilhões aos cofres públicos.

É um prejuízo de R$ 115 bilhões, já que se o país cumprir as metas estabelecidas na Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305/10, que prevê uma taxa de reciclagem de mais de 50%, as externalidades não passariam da casa dos R$ 15 bilhões em 2050.

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