A policial militar Rhaillayne Mello, presa no último sábado (2) depois de matar a irmã, se tornou PM após uma decisão judicial. Ela foi reprovada no processo seletivo da corporação durante a fase de exame social e documental, também chamada "pesquisa social", por contrariar normas previamente estabelecidas.
Segundo a certidão de reprovação de 2018, Rhaillayne admitiu ter usado drogas em festas, nas quais teria ingerido "maconha, LSD, ecstasy e MD". Durante a entrevista pessoal, a candidata informou que teve diversas desavenças com o pai, "pelo fato de o mesmo não concordar com as coisas erradas que fazia".
Ainda conforme a certidão, Rhaillayne mantinha uma "relação de amizade" com um homem suspeito de envolvimento com crimes, que seria pai de seu filho.
Após ser impedida de integrar a corporação, a criminosa entrou com uma ação na Justiça contra a reprovação.
O caso
Rhaillayne foi presa em flagrante no sábado (2) após atirar na irmã Rhãyna em uma discussão em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. As duas tinham saído de um bar e se desentenderam em um posto de gasolina, onde a policial sacou a arma e atirou na irmã.
A agente recebeu voz de prisão e foi presa pelo marido, que também é policial militar. Em depoimento, ele disse que já fazia algum tempo que a companheira apresentava um "comportamento nervoso, claramente sem paciência". Ele disse, ainda, que as brigas em casa ocorriam por motivos financeiros. O casal estava junto havia um ano e meio.
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