quarta-feira, 29 de março de 2023

Com o recente escândalo envolvendo o golpe milionário da Braiscompany, os clientes da Fiji, empresa do mesmo ramo de alugueis de criptomoedas, temendo que o mesmo se repita, denunciaram ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (29), os atrasos nos pagamentos. Como acompanhou o ClickPB, o grupo cobra mais celeridade das investigações do Ministério Público para evitar que se repita o que ocorreu com a Braiscompany. 

Um dos clientes desabafa que se realmente tiver dinheiro a ser devolvido o Ministério Público "deve cobrar o pagamento aos clientes. Se tem as arestas, que se transfira o pagamento dos clientes. Se o dono, Bueno está no lugar incerto que se vá atrás dele. Se é para defender o direito do consumidor, que o Ministério Público faça alguma coisa. Que se processe logo o nosso pagamento para não se repetir os casos que estamos acompanhando", disse um dos clientes que teme em se tornar mais uma vítima. 

"Estou sem receber desde o dia 10. Entramos em contato, mas não temos retorno sobre solução. Esperamos que haja mais rapidez para que, de fato, os pagamentos sejam cumpridos", explicou outro investidor. 

A preocupação dos investidores piorou com os prazos dados pelo Ministério Público ao dono da empresa, Bueno Aires. O órgão ampliou por duas vezes a extensão do prazo de pagamentos aos clientes, mesmo após o acordo feito com o empresário ter sido quebrado pelo mesmo. 

O próprio promotor Sócrates Agra lamentou o não cumprimento do acordo feito em audiência na última semana. "Infelizmente hoje não sairá pagamento, pois os valores ainda não estão disponibilizados", disse. Ao ser questionado sobre o que será feito, o promotor responsável pelo inquérito civil destacou que "estamos estudando as medidas possíveis no sentido de resguardar os direitos dos investidores".


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