sábado, 19 de outubro de 2019

Além dos danos ambientais de grandes proporções causados pelo derramamento de óleo no litoral do Nordeste, atividades como pesca e turismo também são afetadas pelo problema. Na praia de São José da Coroa Grande, no litoral sul de Pernambuco, pescadores enfrentam um clima de incerteza para os próximos dias.“As pessoas que estavam nas praias vizinhas já saíram daqui, porque já não tinham mais condições de pisar na areia. Vieram para cá porque tinha uma área limpa, mas o óleo já está chegando aqui também. Se chegar nos corais vai acabar com os peixes que a gente leva para os turistas”, afirma o pescador Leo Barra.
O turismo é outra atividade que sofre. “Viemos conhecer o Nordeste e estamos encantados com a beleza daqui, tudo é tão lindo. Mas hoje, além da chuva chegou o óleo. E isso deixa a gente muito triste. A gente vê o estrago, mas não sabe a proporção do estrago na natureza”, conta uma turista.
Nesta sexta-feira (18), o Ministério Público Federal está cobrando do governo federal medidas mais enérgicas para enfrentar o problema. O órgão entrou com uma ação da Justiça Federal solicitando que a União seja obrigada a acionar em 24 horas o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC). O pedido abrange toda a costa do Nordeste.

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